Quem disse que não dói ?

Veja bem, meu bem. É até engraçado estar aqui e mesmo assim não
conseguir escrever tudo o que eu realmente gostaria. Tem certas
coisas que guardamos para nós e que temos certeza de que ninguém
entenderia, ou sei lá, pode ser que mesmo que desejassemos muito
não sejamos capaz de nos explicar.

Que a dor que sinto valha por cada momento desperdiçado em lágrimas.
Que cada dia que se parece ser infindo e repleto de nenhuma esperança
venha fazer sentido e mesmo que demore muito traga um pouco de alivio.


POBRE DA MINHA VIDA

Pobre da minha vida, que não sabes quem é
Que não tem um rumo... não tem um sonho
Vida que sempre começa, mas nunca termina
Minha vida, da vida!
Que nõ tem um nome, é da vida!

Pobre da minha vida, que vai e vai
Pobre dela que todo dia recomeça
Se arranja em mais um capítulo
Eitha vida! Vida sem destino
Que anda perdida dentre as ruas sem endereços

Pobre da minha vida, que vai do lado esquerdo
Que de tudo um pouco já fizestes
Mas não sabes o que quer
Vida que canta o canto que não existe
Que canta o silêncio

Versão L.C

Texto, poema, do que desejar chamar. Antigo e já postado, mas é as
palavras que quase chegam a dizer o que sinto. Feito sobre aquele
texto, poema, lá completamente conhecido que eu esqueci o nome.