terça-feira, 22 de abril de 2008

Mês das lamentações: parte 02

O sentimento não é o mesmo da primeira parte, mas as lamentações
continuam sendo as mesma. Já não encontro-me tão perplexa com essa
nova sensação, deve ser que em algum momento da vida você deva se
arrepender ou lamentar por algo. O que comigo até então não havia
acontecido e nem sei ao certo se acontece ou aconteceu.

Mas sei que... não diria me lamento e muito menos me arrependo, com
tudo são coisas que poderia dizer que não assimilei muito bem.
E como já disse no post passado: Não sou muito da teoria de que seu
destino foi traçado... E VAMOS LÁ, SIGA-ME OS BONS !

Entre tanto, porém, com tudo, toda via, ai vão alguns casos:


- o que eu ainda faço no Brasil, (nunca troque uma boa oportunidade
por alguém)

- porque deixei me levar pela separação dos meus pais

- não entendo essa distância tão grande entre minha mãe

- porque não ia ao cursinho

- porque o título da redação no ano em que prestei vestibular era
obrigatório

- porque não fiz um outro cursinho

- como pensei primeiro na felicidade alheia e não na minha

- [ censurado ]

- porque não me impus mais

- porque demorei tanto pra perceber que podia e poderia fazer tantas
coisas e ainda sim não acredito


Entre tantas e outras inúmeras coisas, essas são algumas das quais mais
me ... "alguma coisa" ...

O meu pai sempre me diz:
não adianta, já passou. Preocupar-se com o passado é somente arrumar mais
um motivo para se preocupar e pensar no futuro não lhe ajuda em nada se você
não constrói o seu presente. Então relaxa...

Até então era quase por esse modo que eu levava a vida. Espero não me
arrepender de nada realmente nesta vida. Se o pouco que me cria dúvidas
me destrói, quem dera um arrependimento real...

Fim...
tomare que sim, não desejo me acostumar com esse tipo de sensação

[até diria alguma coisa a mais, mas tudo que me passa pela cabeça foge ]

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Plantão

Interrompenos nossa programação para um comunicado importante:

"Se beber não dirija, se dirigir não beba..."

Há horas em quais esta frase se torna extremamente enjoativa, de
uma forma que em muitos momentos se torna irrelevante o comunicado
o qual ela deseja passar. Mas somente percebemos a importância dela,
[de um cinto de segurança, capacete,...], quando sofremos um acidente.
Não esperava que isso fosse ocorrer comigo mais uma vez, E TODAS ELAS
FORAM POR IMPRUDÊNCIA.

Como grande maioria dos bebados tem um anjo da guarda muito forte, o
meu trabalha 24horas sem intervalos. Porque quem me dera que as coisas
acontecessem comigo quando somente estivesse alcoolizada, mas não esses
desastres são normais no meu dia a dia...

O acidente foi relativamente leve, ambos estavamos com equipamentos de
segurança. O que mesmo assim não interferiu que o motoqueiro levasse
alguns pontos e eu uma bela pancada na cabeça. O motorista do carro em
qual eu me encontrava, que estava sem cinto, nada sofreu além dos danos
financeiros.

Como eu dizia, essas coisas não acontecem comigo só quando estou biebada.
É normal no meu cotidiano, não em plena sexta-feira, me dirigindo a casa
as 00: 12 da madrugada [o que é um milagre], sem ter ingerido alcool, o que
é mais estranho ainda. Consigo uma companhia muito desatenta para me deixar
em segurança em casa.

Resultado: se perceber que o motorista estiver alcoolizado, sem muito senso
de direção... CHAME UM TAXI !
Ainda mais quando você tem uma prova de Gestão de Custos em pleno sábado as
08horas. Não lhe irá fazer muito bem passar a noite no hospital até a total
liberação sem nenhum atestado médico...


após o nosso comunicado retornaremos com a programação normal.
muito obrigada pela sua atenção !

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mês das lamentações: parte 01

Não há um tempo exato, mas a mais ou menos uns 4 ou 5 anos
atrás parece que foi quando tudo começou a mudar.
Sentimentos, modos, pensamentos, atitudes, virtudes,...
Uma nova cidade, um novo começo, [risos, fala sério]... perdas e
ganhos é o que talvez se tenha em tudo, mas e onde fica o melhor
ponto de vista? Não sou muito da teoria de que seu destino foi
traçado e vamos lá, siga-me os bons!

As pessoas realmente mudam [sim], e mudam para melhor?
Ainda me recordo dos meus sorrisos, frases positivas, olhares
certos e de como tudo andava bem.[...]. Até qual ponto uma pessoa
pode chegar a ser civilizada e tentar suportar os outros ao seu redor?
Do que vale as vezes não ser humano [porque humando TÁDIFÍCIL]; fazer
a sua parte, quando tudo isso devagar fere a sua essência; do que vale
acreditar, gostar de algo, se sempre no final é preciso se adaptar?



[sem espiração, quem dera inspiração]

terça-feira, 15 de abril de 2008

incógnita

Não tenho a menor idéia se consigo voltar tão cedo a escrever.
É como se dentro de mim ali ficassem as coisas, mesmo as mal
resolvidas, as quais quase nunca me importei. Da uma vontade,
um aperto e de lá de dentro não sai mais do que angústias.
Um espaço cheio, repleto de vazio. Um completo abstrato!

... dói a mim, a minha própria falta de existência ...

vou tentar juntar as letras e unir as palavras, mesmo que seja
tudo uma completa redundância